Outro dia pedi ao meu namorado que pegasse no meu pé. Literalmente: pega no meu pé?! Estavam gelados. Normal, pois é inverno em Brasília. Anormal, pois ele me aconselhou a pegar as meias que estavam no quarto. Pode ser besteira, mas fiquei triste, como toda mulher se sentiria. Foi então que...surpresa: o inverno apareceu de meias, chapéu e cachecol. Um monstro do Himalaia congelou o meu coração.
O pior é que só percebi tal fato pequeno -, mas que parece ter dobrado o tamanho - dois dias depois ao colocar a mesma meia para lavar. As mulheres têm memória de elefante e isso não facilita em nada. Pelo contrário, pode piorar. Daí, uma coisa puxa a outra. E, no fundo, tudo é besteira. Mas ao juntar todas as besteiras (infelizmente a nossa cuca lembra de tudo)...o resultado é um besteirão de meias.
Ai de mim se não fossem as meias. Feitas de lã ou algodão. Tanto faz. Podem achar que ando variando das ideias. Mas o que acontece, de verdade, é que preciso de meias para aquecer os pés e a alma. Coisas pequenas me derrubam. E penso que a única maneira de me sentir protegida do frio pior -, que é o do coração - é, sem dúvida, ao vestir uma meia.
E sei que -, o pior de tudo - é que isso é mesmo uma besteira. Ninguém deixa de gostar da gente porque não pegou no pé. E nem a gente porque teve que vestir meias. Mas, poxa...........................................................................................................peguem no nosso pé de vez em quando!!!
imagem: http://www.teiacultural.com.br/v4/wp-content/uploads/2009/06/meias.jpg
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