A vida é engraçada. Ou sou eu a engraçada da história? Como já dizia um amigo sobre a minha pessoa: “engraçada essa menina”. Às vezes, não sabe o que quer. Mas sabe muito bem o que não quer. É Carolina, é com você que estou falando. Eu não sei o que se passa na sua cabeça em relação a mim. Mas sei o que se passa na minha sobre você. Estou escrevendo para você, Carolina.
Antes de tudo, é bom que você não fique convencida, mas é que embora eu tenha muitos amigos, existem certas coisas que só tenho vontade de falar para você. Bom, falar eu falo, até escrevo, mas do jeito que sinto é como se você fosse a única pessoa do planeta que enxerga o mundo como eu. Daí você chega e solta uma dessa, dizendo que desistiu, que se perdeu e...foge? Cadê a amizade? Cadê a perseverança?
Posso não ajudar muito nesse momento, embora leia bastante e seja antenada. Mas, digo, gostaria que você estivesse aqui comigo. E passasse bons momentos ao meu lado. Volte, Carol! Comece um caso de amor com você. E faça essa história crescer. Invente uma receita de felicidade. Coloque no forno e depois no caderno de receitas da família.
Lembra na época da escola? Em que vimos num livro que impossibilidade é tirar as calças pela cabeça? Pois é. Tudo pode ser possível, tirando o lance da calça. Fale para mim o que se passa. Acho que você está escondendo algo. E não me conta. Aí começo a pensar besteira. Vou achar que você se casou com um travesti e teve quatro filhos, gêmeos, ainda por cima! Ou que virou freira. Ou que está a dois passos do paraíso, montou a pousada em Búzios e ensina arte para as crianças da aldeia. Aí, tudo bem, está perdoada. Transformou sua vida numa música de Brigitte Bardot ou na próxima novela das oito.
Para fechar esse puxão de orelha, ofereço, em sua homenagem, a música Meninos e Meninas, do Legião Urbana. Aquela parte que o Renato Russo diz que gosta daquele tanto de Santos é a sua cara. Carol, sei que está cansada de bater e ninguém abrir. Mas, volte, Carol! Tenho saudades de você.
Antes de tudo, é bom que você não fique convencida, mas é que embora eu tenha muitos amigos, existem certas coisas que só tenho vontade de falar para você. Bom, falar eu falo, até escrevo, mas do jeito que sinto é como se você fosse a única pessoa do planeta que enxerga o mundo como eu. Daí você chega e solta uma dessa, dizendo que desistiu, que se perdeu e...foge? Cadê a amizade? Cadê a perseverança?
Posso não ajudar muito nesse momento, embora leia bastante e seja antenada. Mas, digo, gostaria que você estivesse aqui comigo. E passasse bons momentos ao meu lado. Volte, Carol! Comece um caso de amor com você. E faça essa história crescer. Invente uma receita de felicidade. Coloque no forno e depois no caderno de receitas da família.
Lembra na época da escola? Em que vimos num livro que impossibilidade é tirar as calças pela cabeça? Pois é. Tudo pode ser possível, tirando o lance da calça. Fale para mim o que se passa. Acho que você está escondendo algo. E não me conta. Aí começo a pensar besteira. Vou achar que você se casou com um travesti e teve quatro filhos, gêmeos, ainda por cima! Ou que virou freira. Ou que está a dois passos do paraíso, montou a pousada em Búzios e ensina arte para as crianças da aldeia. Aí, tudo bem, está perdoada. Transformou sua vida numa música de Brigitte Bardot ou na próxima novela das oito.
Para fechar esse puxão de orelha, ofereço, em sua homenagem, a música Meninos e Meninas, do Legião Urbana. Aquela parte que o Renato Russo diz que gosta daquele tanto de Santos é a sua cara. Carol, sei que está cansada de bater e ninguém abrir. Mas, volte, Carol! Tenho saudades de você.
Meninos e Meninas:
Quero me encontrar, mas não sei onde estou
Vem comigo procurar algum lugar mais calmo
Longe dessa confusão e dessa gente que não se respeita
Tenho quase certeza que eu não sou daqui
Acho que gosto de São Paulo
Gosto de São João
Gosto de São Francisco e São Sebastião
E eu gosto de meninos e meninas
Vai ver que é assim mesmo e vai ser assim pra sempre
Vai ficando complicado e ao mesmo tempo diferente
Estou cansado de bater e ninguém abrir
Você me deixou sentindo tanto frio
Não sei mais o que dizer
Te fiz comida, velei teu sono
Fui teu amigo, te levei comigo
E me diz: pra mim o que é que ficou?
Me deixa ver como viver é bom
Não é a vida como está, e sim as coisas como são
Você não quis tentar me ajudar
Então, a culpa é de quem? A culpa é de quem?
Eu canto em português errado
Acho que o imperfeito não participa do passado
Troco as pessoas
Troco os pronomes
Preciso de oxigênio, preciso ter amigos
Preciso ter dinheiro, preciso de carinho
Acho que te amava, agora acho que te odeio
São tudo pequenas coisas e tudo deve passar
Acho que gosto de São Paulo
E gosto de São João
Gosto de São Francisco e São Sebastião
E eu gosto de meninos e meninas
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