A Revista Veja desta semana (edição 2160) está excelente. Em primeiro lugar, o assunto escolhido para a manchete foi relacionado às chuvas no Rio de Janeiro, ocorridas na última semana. Segundo a publicação, culpar as chuvas é demagogia. "Os mortos do Rio de Janeiro que o Brasil chora foram vítimas da política criminosa de dar barracos em troca de votos". Sensacional!
Para completar, o editorial, intitulado na Revista como Carta ao Leitor, resumiu uma verdade com um 'tapa de luva de pelica': "no Brasil, País livre de tsunamis, vendavais, vulcões e terremotos, a natureza não mata em massa. O que mata é o populismo. As centenas de mortos que o Rio de Janeiro chora não foram vítimas das tempestades recordes que se abateram sobre a cidade. Foram vítimas da irresponsabilidade oficial, da demagogia de gerações de políticos e governantes que abriram caminhos nas encostas instáveis da temerária topografia do Rio de Janeiro e de Niterói para ali instalar seus currais eleitorais". Precisa dizer mais algo?
A Veja publicou também uma excelente entrevista nas páginas Amarelas com James Cameron, o cineasta canadense, criador dos maiores sucessos do cinema, como o Exterminador do Futuro, Aliens, Titanic e, recentemente, Avatar. Cameron disse que uma das imagens recorrentes em Avatar é a dos personagens abrindo os olhos. "Há sempre alguém acordando no filme. A mensagem subliminar é que a sociedade precisa acordar para os problemas ambientais".
Fora de série está a seção Leitor, onde se publica os comentários das pessoas que leram a e Revista na semana passada. Os comentários foram relacionados à manchete sobre o caos nos aeroportos do Brasil e à entrevista - também ótima, diga-se de passagem -, do Aécio Neves, candidato ao Senado Federal e governador de Minas Gerais. Destaco abaixo alguns comentários sensacionais de leitores:
"Parece que meus filhos terão um Brasil melhor... Na semana passada, o promotor Francisco Cembranelli nos fez voltar a acreditar na Justiça Brasileira. Agora, a entrevista com Aécio Neves (Amarelas, 7 de abril) nos deixa convictos de que ainda existem políticos capazes de mudar a mentalidade mesquinha e interesseira dos administradores públicos do nosso País". (Henrique Gondim, Natal , RN).
"Brilhante a entrevista com Aécio Neves. Em três páginas, ele disse muito o que precisávamos ouvir e ler. A memória dos brasileiros precisa ser ativada. Valeu, governador! Seu avó se foi, mas deixou um excelente exemplo de decência, compostura e ética". (Dora Sylvia de Rangel Moreira de Souza Leão, Recife, PE)
A Revista sempre encerra com um artigo de J.R.Guzzo. Mas dessa vez, sob o título "Em modo extremo", o fechamento da última edição foi com chave de ouro.
"Lula não corrige nenhum dos erros que comete, pois acabou convencido de que não erra nunca; além disso, é estimulado o tempo todo a continuar errando". (trecho do artigo)
imagem: http://veja.abril.com.br/140410/sumario.shtml
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