Dizem que uma boa válvula de escape é dançar como se ninguém tivesse olhando, assim meio que sem timidez, entende? Logo veio a minha mente um parlamentar dançando os passinhos de “flashdance” num dos corredores do Senado. Pense na emoção! Vi uma vez o pessoal da limpeza, após um grande evento, na Esplanada dos Ministérios, dançando com aquelas pás na mão. É verídico, hein?! Super bacana! Além de estarem uniformizados, a sincronia era impecável. Colocaria ali uma música de Fred Astaire. Mas provavelmente, a trilha sonora era outra.
Lembro que uma vez, quando criança, todas as garotas faltaram à aula de jazz. De pirralha, só eu! Daí a professora teve uma ideia genial: sugeriu que eu escolhesse uma música que gostasse bastante e inventasse uma coreografia ali, naquela hora. Nem precisa dizer que morri de alegria, né?! Peguei emprestado uns passinhos de “flash dance”, digo uns passões, aqueles em que a protagonista usa a sala inteirinha e sai pulando fazendo uma abertura no ar e depois roda, misturei com uma cena de Xanadu (outro filme que amo) e, para ficar original, coloquei uma música do Erasure. Ah, Blue Savannah, como gostava daquela música. Quando a escutava, me imaginava em qualquer lugar, menos aqui nesse planeta. Uau, um “fudevû de caçarolê”, uma farofa, uma salada, uma delícia de arte!
Então, pense, invente, faça um futuro diferente, assim bem global! Mas sem esquecer da trilha sonora.
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