quarta-feira, 30 de junho de 2010

Mais de 300 animais rejeitados ou doentes são acolhidos por Eliane

Caros amigos, vamos ajudar esta pessoa iluminada que é Eliane Zanetti. Ela abriga mais de 302 animais na maior felicidade do mundo. São cães e gatos rejeitados, doentes e torturados que ela acolheu em Luziânia. Ela diz que herdou do pai, um mecânico e "veterinário de coração", a paixão pelos animais, um amor que a fez recusar empregos.

Ajuda:

Augusto Abrigo
Local: Jardim Ingá, Rua Mato Grosso, Quadra 5, Lote 18, Chácara Vera Cruz, Setor Industrial.
Dias para adoção: segunda-feira a sábado, das 14h às 17h.
Informação: 3603-1774 e 9156-4441.


ALGUNS ANIMAIS PARA ADOÇÃO:

Sabugo



Raça: Basset hound
Idade: Pela dentição, aparenta ter 16 anos.

Dócil e de patas curtas, é um dos mais velhos do abrigo. Foi abandonado na porta de um clube no Lago Sul, com uma placa pendurada ao pescoço, na qual estava escrito: “Adote-me”. Ele tem um tumor testicular e precisa de cirurgia. Um filhote desse cachorro pode custar até R$ 1 mil.

Antonela
Vira-lata.
Idade: Faz 1 ano em setembro.

Ficou vários dias dentro de uma lata de lixo, recém-nascida, na Asa Norte. Quando foi encontrada e levada para o abrigo, estava quase morta. Recebeu Pet milk, um leite especial que custa R$ 36 a lata. Ela estava acompanhada de mais dois irmãos, que não resistiram.

Apolo
Raça: Fila brasileiro.
Idade: 5 anos.

Foi encontrado no Recanto das Emas com duas patas quebradas. Passou meses com pinos nos membros inferiores para conseguir voltar a andar. Provavelmente foi atropelado depois de ser abandonado pelo dono. É aparentemente um cão reprodutor que envelheceu, perdeu a serventia e foi descartado.


Leiam abaixo, na íntegra, a notícia publicada pelo Correio Braziliense, nesta quarta-feira (30/06).

Cães e gatos rejeitados e doentes são acolhidos em um espaço rural no Jardim Ingá Eles somam 302 animais que mudaram a vida da taxidermista Eliane Zanetti

Leilane Menezes

A recepção é calorosa para quem chega à casa da taxidermista Eliane Zanetti, 47 anos, e do escultor Rafael Estevão de Oliveira, 32 anos, no Jardim Ingá, em Luziânia. Quando o visitante se aproxima do portão logo vê os 235 cachorros que vivem ali em liberdade. Os cães — a maioria é vira-lata — saem correndo ao menor sinal da presença humana e se aproximam do portão verde que os separa da rua. Eles vêm todos de uma vez e entoam um coro de latidos poderoso. Segundos depois, em meio aos caninos, surge a dona de todos os animais, Eliane. Sem medo, ela caminha entre os bichos agitados para abrir a porta. Conhece cada um pelo nome e cria ainda 67 gatos, em um ambiente separado, é claro.

Eliane e o marido, Rafael, transformaram a própria casa em um abrigo para animais em situação de risco, o Augusto Abrigo. O local respeita um padrão e não recolhe qualquer bicho abandonado. Ali, as cadelas grávidas, cachorros atropelados ou que sofreram tortura, por exemplo, têm preferência. O local conta com ambulatório, dormitórios, berçário e, em breve, terá uma maternidade. Quando recebem uma denúncia de abandono, eles recolhem as vítimas das ruas.

Doações ajudam a sustentar o projeto. Porém, o custo de reabilitar bichos com saúde tão debilitada é alto. Todo domingo, os donos do local organizam um bazar. Mas a maior parte dos 12 mil investidos a cada mês em ração, remédios e outras dezenas de cuidados vem do bolso do casal. Eles mantêm ainda uma parceria com uma clínica veterinária da Asa Sul, a Pet Health, que atende os animais do Augusto Abrigo a preço de custo. Uma cirugia de grande porte pode custar até R$ 1,8 mil.

A paixão pelos animais começou quando Eliane ainda era criança, em Votorantim (SP). O pai dela, Augusto Zanetti, era mecânico de profissão, mas veterinário de coração. Havia cursado até a 4ª série primária, mas era capaz de socorrer qualquer animal com seus remédios feitos de ervas, benzeção e muito carinho. “Nunca vou me esquecer de quando vi meu pai costurando o pescoço de uma galinha. Ficou perfeito e depois a galinha andava atrás dele o tempo todo, como se fosse um cachorro. Ele amava os animais e tinha um dom. Eu aprendi isso com ele”, explicou Eliane. “Eu trabalhava em um zoológico em São Paulo e quando o veterinário dizia que ia sacrificar um bicho eu levava o doente para o meu pai e o animal saía de lá curado.”

Em 2004, Eliane se mudou para Brasília, para trabalhar no zoológico. Aqui conheceu o marido. Ela era professora, Rafael o aluno. No começo, era só o casal sem nenhum cachorro ou gato por perto. Mas Eliane começou a recolher cachorros de outras instituições protetoras dos animais. Seria temporário, garantiu ela ao marido. Mas pouco depois o vasto quintal da chácara estava cheio de cachorros e gatos. Nessa época, Eliane recebeu uma proposta de trabalho em São Paulo. Teria de devolver os animais para outra instituição. Mas ninguém apareceu para buscá-los. Eram menos de 10. Mesmo assim, ela jamais poderia abandoná-los. “Recusei a oferta de emprego por conta deles e fiquei aqui”, lembrou. Depois disso, os bichos não pararam de chegar.

Casamento ameaçado
Não demorou muito e a família estava completa: 235 cães, 67 gatos e duas pessoas. Rafael, que até então estudava para ser mecânico de aviões, não estava tão satisfeito. “Eu sempre gostei de cachorro. Mas não desse tanto, é uma quantidade absurda. Era muito difícil no começo. Mas a gente acaba se envolvendo”, relatou Rafael. Eliane quase perdeu o marido por conta desse amor animal. “Ele chegou a sair de casa, mas depois voltou. Se conformou que não tem como.” Hoje, Rafael estuda veterinária e é o principal incentivador do projeto da mulher. “Quando eu conheci minha mulher, ela usava salto alto e roupas de marca. Abrimos mão de todos os luxos para cuidar deles”, contou Rafael.

A rotina não é fácil. É preciso alimentar os bichos, dar banho, remédio e muito amor àqueles que entram pela porta do abrigo com comportamento arredio por terem sido torturados. Dias depois de ganhar um lar caloroso e comida da melhor qualidade, todos estão mais calmos. Os latidos não incomodam o tempo todo. “Eles só fazem muito barulho 6h, quando o sol fica mais forte, e 18h, que começa a escurecer”, garante Eliane. Às vezes, porém, ela precisa acordar várias vezes no meio da noite para dar mamadeira aos filhotes órfãos. São 18 pequenos sem pais, atualmente.

Adoção com responsabilidade
Todos os animais do Augusto Abrigo podem ser adotados. O candidato a “pai ou mãe” deve preencher um cadastro completo e apresentar vários documentos. No contrato de adoção, o novo dono se responsabiliza, inclusive judicialmente, a responder por possíveis maus-tratos e abandono. O problema é a matemática da entrada e saída dos animais do abrigo. Por volta de 15 ganham um novo lar todo mês, mas outros 30 chegam. “As pessoas querem filhotes saudáveis. Temos 18 cães cegos que talvez nunca sairão daqui. Sabemos que não vamos resolver o problema dos animais abandonados. Só no DF são mais de 40 mil. Mas vamos salvar algumas vidas”, afirmou Eliane.

Entrar no abrigo significa ter uma vida nova. As histórias de maus-tratos são assustadoras. Alguns cachorros sofreram até mesmo abusos sexuais. Há os que têm os olhos queimados por cigarro e outros a pele ferida com água quente. Um dos cachorros teve a metade da cabeça esmagada por espancamento, mas sobreviveu graças aos cuidados de Eliane.

O basset Sabugo foi largado na rua por ter um tumor no testículo. “Ele estava com uma placa no pescoço escrito: adote-me. Um outro, o Barão, da raça bernese, foi jogado na rua pelos filhos do dono dele, depois que o dono morreu.”

Os bichos sentem ciúmes de Eliane e Rafael. Os dois conversam com os animais como se eles fossem seus filhos pequenos. O mais incrível: eles parecem entender e obedecem a cada ordem. Eliane tem Lupus, doença na qual o sistema imunológico se volta contra o próprio organismo e pode afetar qualquer parte ou órgão do corpo. Antes de criar o abrigo, ela tinha crises, com dores fortes e períodos em que ficava acamada. “Me vejo obrigada a levantar todos os dias para cuidar de cada um dos animais. Eles salvaram a minha vida, são os melhores médicos do mundo”, disse. (LM)

terça-feira, 29 de junho de 2010

O amor da sua vida vive com você


A minha amiga Ludmila escreveu um texto fantástico que preciso compartilhar. Abaixo coloquei alguns trechos. Quem quiser ler, na íntegra, basta clicar em http://lutsuru.blogspot.com/ . Os amantes de arte e origami vão adorar. Fica a dica!

• O amor da sua vida vive a vida com você. Ele come o prato de sal de sua colher (...) No pain, no gain - tudo tem um preço e o amor da vida também.

• Ele convive conosco a rotina e tédio do dia a dia, tendo absoluta certeza de que tudo seria muito mais difícil ou chato se você não estivesse lá.

• O amor da sua vida sai conosco da maternidade carregando um filho comum nos braços, envolto num topor de medo e felicidade indescritível. O amor da sua vida também é aquele que adota seus filhos como se fossem dele, sem se considerar um herói por isso.

• O amor da sua vida faz tudo aquilo que um relacionamento prevê com leveza e naturalidade, sem desejar que seja diferente. Você não precisa convencê-lo de nada para que ele fique ao seu lado. Ele simplesmente fica.

• O amor da sua vida reclama, mas todo ano sobe no armário e alcança a caixa da árvore de natal empoeirada, mais a outra de bolinhas coloridas e a de enfeites. E ainda testa o pisca-pisca!...

• O amor da sua vida encara as milhares de inconveniências caseiras que assolam os casais modernos. Um domingo chuvoso, depois que todos os dvd's já foram vistos e seu time perdeu o campeonato.

• O amor da sua vida leva todo o seu pacote: sua mania de limpeza, a tia louca, o cunhado sem profissão definida. Ele conhece seus amigos - os chatos e os legais, sabe qual era seu apelido na infância e enfrenta com hombridade o encontro anual das suas amigas do segundo grau.

• O amor da sua vida deseja que todas as pessoas que amam você também o amem, porque só assim ele se sentirá realmente parte de sua vida.

• Você perde a cintura, o emprego... Ele perde o cabelo, mas não a fé em você... e nele também.

• O amor da sua vida vai deixar passar um mentirinha, fingir que ignora suas fraquezas e vai ser capaz de perdoar um erro. Às vezes, um grande erro. Porque ele sabe quem você é e porque fez o que fez.

• Se não for assim, acredite, não é o amor da sua vida.

imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeMTvctJgAId-u_KZopp82ZuVjsbL-J4dysd48KGeBuSCnTYdGY7YVLM75DM61YpdR0XR1-tgXxYBLoY4JBFBzU7yIriwVU3M_cn9YB3b_Xq5UeavZtCyVRO7pN0RXH5mn2K23AqnC8tKW/s400/cora%C3%A7%C3%B5es.jpg

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Fumaça


Tem uma música muito antiga que diz que todos que amam são cegos. E que há fumaça nos olhos quando o coração está incediado. Essas canções dos anos 60 são muito divertidas, além de mega românticas. O incêndio está em um lugar mas a fumaça sai em outra extremidade. Daí já percebe-se que o amor é mesmo complexo. E delicioso! O nome da música é "fumaça nos seus olhos". Nela, o homem está apaixonado e tem certeza que o amor é verdadeiro, mesmo alertado pelos amigos. A amada foi embora. Neste momento, ele percebe que os amigos tinham razão. Mas ainda assim há fumaça nos olhos dele pois uma linda amável chama morreu.
Abaixo algumas versões de "Smoke gets in your eyes".





Pega no meu pé vai


Outro dia pedi ao meu namorado que pegasse no meu pé. Literalmente: pega no meu pé?! Estavam gelados. Normal, pois é inverno em Brasília. Anormal, pois ele me aconselhou a pegar as meias que estavam no quarto. Pode ser besteira, mas fiquei triste, como toda mulher se sentiria. Foi então que...surpresa: o inverno apareceu de meias, chapéu e cachecol. Um monstro do Himalaia congelou o meu coração.


O pior é que só percebi tal fato pequeno -, mas que parece ter dobrado o tamanho - dois dias depois ao colocar a mesma meia para lavar. As mulheres têm memória de elefante e isso não facilita em nada. Pelo contrário, pode piorar. Daí, uma coisa puxa a outra. E, no fundo, tudo é besteira. Mas ao juntar todas as besteiras (infelizmente a nossa cuca lembra de tudo)...o resultado é um besteirão de meias.


Ai de mim se não fossem as meias. Feitas de lã ou algodão. Tanto faz. Podem achar que ando variando das ideias. Mas o que acontece, de verdade, é que preciso de meias para aquecer os pés e a alma. Coisas pequenas me derrubam. E penso que a única maneira de me sentir protegida do frio pior -, que é o do coração - é, sem dúvida, ao vestir uma meia.


E sei que -, o pior de tudo - é que isso é mesmo uma besteira. Ninguém deixa de gostar da gente porque não pegou no pé. E nem a gente porque teve que vestir meias. Mas, poxa...........................................................................................................peguem no nosso pé de vez em quando!!!

imagem: http://www.teiacultural.com.br/v4/wp-content/uploads/2009/06/meias.jpg

Olho por olho


Olho por olho. Dente por dente. Sou totalmente míope. Mal percebo alguns fatos que acontecem bem na minha frente. Mas outro dia ouvi algo que não precisamos nem ver, basta que os outros o façam. E este é um ótimo conselho para homens e mulheres que se sentem esquecidos. Dizem que se conselho fosse bom seria vendido...pois bem. Hoje é dia de promoção. Um presente para todos:


"Embora os maridos, namorados e amigos talvez percam a concentração em nós e fiquem cada vez mais míopes, outros homens oferecem seu olhar".


Dica: As dunas protegem o litoral e a casa de praia. Defenda, você, o seu patrimônio!


imagem: http://i6.tinypic.com/14xdpy0.jpg

segunda-feira, 14 de junho de 2010

A pior profissão do mundo

Ser jornalista é ser mendigo pois mendigar também é profissão.
Mendigamos entrevista, mendigamos estatísticas, mendigamos retorno, mendigamos atenção, mendigamos peloamordedeus me dê uma posição, mendigamos esperar menos.
Ser jornalista é mendigar. Vivemos de entrevistar, mas as pessoas não vivem para dar entrevistas. Aí tudo complica.
Ser jornalista é ser duvidado...pois se o resultado demora uma tarde ou até um dia, aí lascou-se, o jornalista será incompetente.
Para ser jornalista é preciso gostar de ser refém. Pois o jornalista é pisoteado, colocado de lado e mal remunerado.
Ah se eu tivesse orientação quando escolhi a profissão, ah se tivesse...

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Apaixonar é bom demais


Apaixonar-se é bom demais. O ideal seria que sempre vivêssemos em constante estado de paixão. Seria! Não é conto de fadas...vai e vem.

Só digo que é bom aproveitar a paixão pois quando isso acontece tudo vai bem. Vai bem no trânsito, no trabalho, no salão de beleza e até na fila do banco ou lotérica. Vai bem os rins, o intestino, o cabelo, a circulação...tudo.

Então, apaixone-se! Nem que seja por si mesmo. Não como o Narciso, é claro!

imagem: desconhecido