quinta-feira, 29 de abril de 2010

"Solidão não humilha mais", diz psicóloga


Li um artigo hoje, na uol, bem interessante. O assunto é sobre as mulheres que estão cada vez mais sozinhas por serem exigentes demais. Segundo a psicóloga entrevistada, "a mulher está mais criteriosa no amor devido ao aumento do conhecimento de sua autossuficiência. A solidão não humilha mais".

Leia abaixo a íntegra:

É cada vez mais comum ver uma amiga que namora dizer para a solteira: “Você está sem ninguém porque é muito exigente”. Será que esse é mesmo o único inimigo do cupido e, se for, quais os motivos para tanto rigor no setor da paixão? Segundo a psicóloga Neiva Bohnenberger, o que torna as mulheres cada vez mais criteriosas no amor é o aumento do conhecimento de sua autossuficiência. “Elas aprenderam a buscar a gratificação em coisas que não dependem dos homens e, principalmente, aprenderam a tirar prazer do seu trabalho. A solidão não humilha mais”, diz Neiva.

Quem endossa essa opinião é a guia de turismo Soraia Timm, 45 anos. Ela está separada há 15 anos e não pensa em se casar de novo tão cedo: “Eu cheguei a um estágio de ‘iluminação’ tão grande que o mesmo prazer ao sair com um namorado sinto ao jantar com minhas amigas ou ao assistir a um bom filme em casa com minha gatinha. Antes, os homens eram o centro do meu universo, e eu só me dei mal com isso; agora eles são um dos planetas, em mesmo grau de importância de minhas amigas, meu trabalho, minha vida cultural. Portanto, se existe uma exigência, é no sentido de encontrar um homem que evolua junto comigo. Um que atrapalhe essa evolução eu não quero, não, obrigada”.

Eles se defendem

"Nós estamos tentando acompanhar a evolução feminina e ficamos um pouco perdidos, sim, porque as mulheres exigem tudo do homem ao mesmo tempo. Elas querem um companheiro que adore ir ao shopping, mas, para isso, podem chamar um amigo. Quando elas pedem um protetor, confundem a imagem do companheiro com a do pai. Elas querem o homem mais que perfeito, e isso não existe", diz Marcelo Vitorino, autor do blog “Pergunte ao Urso” (www.pergunteaourso.com.br) e do livro homônimo lançado pela Matrix Editora.

A escritora Stella Florence, 46 anos, que acaba de lançar o livro “32 – anos, homens, tatuagens” (Editora Rocco), com experiências baseadas num site de relacionamento, concorda com Marcelo Vitorino no sentido de concluir que os homens estão bem mais simples do que as mulheres. “Acho que eles se contentam com bem menos do que nós. Para eles, se a mulher for atenciosa, gostar de transar e não ficar cobrando coisas o tempo inteiro, já está ótimo. Já as mulheres estão sempre procurando mais, são mais complexas, querem se melhorar e melhorar tudo, inclusive seus desejos. Aí começa o desencontro”, afirma.

Infelizmente, nem todo mundo está numa boa assim, como é o caso de C.A, 42 anos, divorciada e sem namorado há meses. "Estou até cansando um pouco de procurar um companheiro e me sinto frustrada. Não acho que eu seja exigente demais; pelo contrário, por carência já levei alguns relacionamentos, mas acho que os homens não querem compromisso de jeito nenhum, e eu não consigo me adaptar a essa historinha de fazer sexo sem amor. Então, fica complicado", conta.

Relacionamentos descartáveis

Para o mestre em psicologia pela USP (Universidade de São Paulo), André Camargo Costa, o maior problema do desencontro nas relações não é a exigência, e sim a era dos amores líquidos. Seu pensamento vai ao encontro ao do sociólogo polonês Zygmunt Bauman, expert neste assunto e autor do livro “Amores Líquidos” (Editora Jorge Zahar), que acredita que os relacionamentos se tornaram cada vez mais descartáveis. Segundo sua teoria, a disponibilidade, de modo geral, para negociar os impulsos, investir em projetos de longo prazo e tolerar os pré-requisitos que garantiriam um relacionamento duradouro estão cada vez mais em extinção, e as pessoas acabam se machucando mais, preferindo não arriscar novas empreitadas no amor.

Vendo o desabafo do empresário H.Y., 33 anos, de São Paulo, sozinho há um ano, fica mesmo mais fácil de concordar. "Eu confesso que estou procurando uma garota para um relacionamento sério, mas me vi em uma saia justa. Gostava de uma moça com quem saía e queria algo mais quando ouvi dela que não queria se prender a ninguém porque se machucou muito no último relacionamento. Vai entender as mulheres... Uma amiga me disse que eu encanei porque ela não queria nada sério mesmo, mas não acho que seja isso", diz.


Cinco dicas para "baixar a guarda" no amor


imagem: http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultnot/2010/04/29/mulheres-estariam-cada-vez-mais-sozinhas-porque-sao-exigentes-demais.jhtm

terça-feira, 27 de abril de 2010

Essas mulheres...


Mulheres que amam demais é um título que não deve ser dado apenas às mulheres que amam demais, e sim à todas as mulheres. Por que somos intensas mesmo e tudo nosso é "demais". Cuidamos demais, amamos demais, trabalhamos demais, nos doamos demais. O livro "Mulheres que amam demais", de Robin Norwood, deu origem, no Brasil, ao MADA (Mulheres que Amam Demais Anônimas) - um grupo de apoio a mulheres que sofrem com isso. As mulheres devem permanecer no anônimato mesmo, se não, pode não dar certo a terapia grupal. Minha mãe - que é psicóloga e trabalhou 11 anos na delegacia da mulher - disse que tais trabalhos são mesmo maravilhosos e devem ser anônimos sim.

Segundo o livro, quando amar siginifica sofrer, a pessoa está amando errado. Quando a mulher fica se desculpando do mau humor dele ou desprezo devido a uma infância infeliz, ela está amando demais.

"Dos pacientes que entrevistei, algumas cresceram em famílias problemáticas, outras não. Mas seus parceiros quase sempre provieram de famílias com problemas sérios, nas quais experimentaram tensão e dor mais intensas que o normal", disse a autora do livro.

Gostaria de registrar aqui alguns depoimentos, de forma anônima, claro. Essas mulheres têm algo para contar a todas nós. Para isso terei que participar de algum grupo, felizmente, mas não serei anônima, infelizmente, pois o meu papel será diferente, não só de jornalista como de humanista. Relatar histórias e exemplos para as mulheres. E claro, de forma anônima, com toda a certeza.

Dizem que tal sentimento pode se manifestar em homens também, mas é sobretudo um fenômeno feminino. Homens costuma se viciar em esportes e trabalhos, e mulheres em relacionamentos. Eu, particularmente, prefiro o vício do trabalho (na qual relaciono a minha auto estima), mas ninguém está livre de amar demais. Posso ser uma próxima vítima ou não. Por isso ler todos os gêneros de livros é importante e enriquecedor.

Amar o homem que não corresponde ao seu amor pode ser ruim. Então sugiro a leitura pois Robin aborda a face negativa e destrutiva do amor e explica a distinção entre amor saudável e insensato e fala das razões que levam a mulher que ama demais a tornar-se excessivamente tolerante. E, na minha opinião, a maior parte das mulheres é excessivamente tolerante. Ou estou enganada?




imagem: http://www.perfume_de_mulher.blogger.com.br/71759702.jpg

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sentimento




Uma relação é feita de diferenças. O que importa, no final das contas, é o sentimento e a reciprocidade.

A vida afetiva queira sim ou não é comprometimento. Se pensamos apenas em nós mesmos, tudo fica muito mais difícil.


imagem: desconhecido

Por que não chorar?


"Do not apologize for crying. Without this emotion, we are just only robots" (livro Eat, pray and love)


"Não se desculpe por chorar. Sem esta emoção seríamos apenas robôs"


Chorar faz parte. Não somos robôs. Li isso no livro "Eat, pray and love" (Comer, rezar e amar) - um best seller do New York Times que é um barato. A obra também tem versão em português. Vale a pena ler. Ou vai ficar aí abrindo o bocão? Buááááááá.



sexta-feira, 16 de abril de 2010

Fazendo arte...


Resolvi me exibir hoje. Estou orgulhosa de alguns trabalhos manuais que fiz e, por isso, resolvi, colocá-los aqui no blog. Nas fotos, a única coisa que não produzi foram os chocolates - que diga-se de passagem são deliciosos, mas foram encomendas. Bom, já que estou temporariamente em férias forçadas tenho tempo para pintar, inventar, enfim, fazer arte. Caso queiram presentear alguém basta falar comigo ou enviar um comentário no final da página.


beijoooooooooooooos,

Carol





quarta-feira, 14 de abril de 2010

Um pouco de nostalgia

Adorava a propaganda da Laka quando criança!


A verdade tarda mas não falha


A Revista Veja desta semana (edição 2160) está excelente. Em primeiro lugar, o assunto escolhido para a manchete foi relacionado às chuvas no Rio de Janeiro, ocorridas na última semana. Segundo a publicação, culpar as chuvas é demagogia. "Os mortos do Rio de Janeiro que o Brasil chora foram vítimas da política criminosa de dar barracos em troca de votos". Sensacional!

Para completar, o editorial, intitulado na Revista como Carta ao Leitor, resumiu uma verdade com um 'tapa de luva de pelica': "no Brasil, País livre de tsunamis, vendavais, vulcões e terremotos, a natureza não mata em massa. O que mata é o populismo. As centenas de mortos que o Rio de Janeiro chora não foram vítimas das tempestades recordes que se abateram sobre a cidade. Foram vítimas da irresponsabilidade oficial, da demagogia de gerações de políticos e governantes que abriram caminhos nas encostas instáveis da temerária topografia do Rio de Janeiro e de Niterói para ali instalar seus currais eleitorais". Precisa dizer mais algo?

A Veja publicou também uma excelente entrevista nas páginas Amarelas com James Cameron, o cineasta canadense, criador dos maiores sucessos do cinema, como o Exterminador do Futuro, Aliens, Titanic e, recentemente, Avatar. Cameron disse que uma das imagens recorrentes em Avatar é a dos personagens abrindo os olhos. "Há sempre alguém acordando no filme. A mensagem subliminar é que a sociedade precisa acordar para os problemas ambientais".

Fora de série está a seção Leitor, onde se publica os comentários das pessoas que leram a e Revista na semana passada. Os comentários foram relacionados à manchete sobre o caos nos aeroportos do Brasil e à entrevista - também ótima, diga-se de passagem -, do Aécio Neves, candidato ao Senado Federal e governador de Minas Gerais. Destaco abaixo alguns comentários sensacionais de leitores:

"Parece que meus filhos terão um Brasil melhor... Na semana passada, o promotor Francisco Cembranelli nos fez voltar a acreditar na Justiça Brasileira. Agora, a entrevista com Aécio Neves (Amarelas, 7 de abril) nos deixa convictos de que ainda existem políticos capazes de mudar a mentalidade mesquinha e interesseira dos administradores públicos do nosso País". (Henrique Gondim, Natal , RN).

"Brilhante a entrevista com Aécio Neves. Em três páginas, ele disse muito o que precisávamos ouvir e ler. A memória dos brasileiros precisa ser ativada. Valeu, governador! Seu avó se foi, mas deixou um excelente exemplo de decência, compostura e ética". (Dora Sylvia de Rangel Moreira de Souza Leão, Recife, PE)

A Revista sempre encerra com um artigo de J.R.Guzzo. Mas dessa vez, sob o título "Em modo extremo", o fechamento da última edição foi com chave de ouro.

"Lula não corrige nenhum dos erros que comete, pois acabou convencido de que não erra nunca; além disso, é estimulado o tempo todo a continuar errando". (trecho do artigo)


imagem: http://veja.abril.com.br/140410/sumario.shtml

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Cuidado: antes e depois pode ser perigoso!

A Rede Globo que me perdoe, mas realmente sacanearam a personagem do quadro “Um tapa no visual”, do Programa Mais Você, apresentado pela Ana Maria Braga, nesta segunda-feira. Já que a intenção é um “Antes e Depois” – uma transformação total - é preciso que os “caras” pensem a longo prazo. Como é que a pessoa humilde vai manter o look? No programa de hoje, a iniciativa de proporcionar atendimento médico à personagem foi bacana. A vítima da transformação pelo menos teve sessões com a fonoaudióloga, consulta dermatológica e no otorrinolaringologista e, ainda, ganhou tratamento odontológico. Até aí tudo bem. Perfeito mesmo. A Globo foi o bicho.

Mas na hora da transformação... pelamordedeu!!! O cabeleireiro simplesmente acabou com a mulher. É uma mania de querer cortar logo o cabelo da pessoa, assim de cara. Nem estuda o rosto da pessoa e lá vai tacando a tesoura. Crente que é! O cabelo comprido é muito bonito e é preferência mundial entre os homens. Há mulheres que penam para deixar o cabelo crescer. E de repente tudo se acaba pois o “sabe tudo de cabelos” munido de tesoura acaba com a festa. Pois é. Cortaram o cabelo da coitada. Sabe daquele jeito meio desequilibrado com as pontas da frente maiores? Caracas. Fiquei com raiva. E ainda, por cima, tingiram o cabelo dela de vermelho, assim meio Thundercats (lembra do desenho?). Cabelo vermelho rola em mulheres muito brancas, tipo Nicole Kidman e, em mulheres que têm dinheiro para manter o look.


Já notou que todos os cabeleireiros convidados pelas TVs sempre pintam os cabelos das personagens de vermelho?! Uma criatividade de dar dó! Agora vamos falar dos trajes escolhidos para a mulher vítima da transformação. A consultora de moda caprichou para não falar o contrário. É certo que os coletes voltaram à moda, mas é uma peça meio para garçom ou artista ou ainda meio Carlos Minc, o ministro.Hahahaha! Botaram um colete na personagem. Um colete preto ‘de garçom’ (nada contra, mas é para ser usado por garçom e não no dia-a-dia com calça jeans). Quanta sacanagem! Cada roupa feia. Desvalorizou a pessoa. Calças compridas com cós alto devem ser usadas por mulheres altas, tipo essas ‘modeletes’ e não para tipos normais como eu e a maior parte das mulheres brasileiras.


Não é por nada não, mas a rede globo sacaneou legal hoje . Fiquei brava com o que fizeram. Acho que vou me candidatar a consultora de moda da TV pois as atuais ao invés de darem um banho de loja estão é distribuindo cafonice. Aff!




imagem: http://acaixa.blogs.sapo.pt/arquivo/antes%20e%20depois%20da%20Caixa.JPG

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Arrisque! Não se esconda.


Novamente baterei aqui na mesma tecla sobre o jogo da vida. Pode ser pôquer, canastra, tranca...não importa. É preciso apenas saber aproveitar todas as cartas que temos. E lógico, se agarrar às oportunidades. E isso é muito difícil. Fico muito chateada quando não tenho escolha e descarto uma carta que não queria que saísse da minha mão, pelo menos naquele momento. É um sensação de impotência quando o que mais quero é a onipotência.

Detesto pessoas "aparecidas" demais, exibidas e que falam muito. Mas outras já são tão mosca morta que enchem o saco também. São as vítimas do esquecimento. Essas são pessoas que se queixam que nada dá certo. Se for ver de perto, perceberá que elas querem que tudo caia do céu. Não mexem um dedo. Não fazem nenhuma propaganda de si mesmo. Nãoaproveitam as oportunidades para se promoverem. Aí as coisas não acontecem mesmo.

Como já disse aqui, todos ao nascer recebem as cartas da vida. Uns têm mais sorte e saem com a mão cheia de curingas e canastras limpinhas. Não precisam fazer muito esforço. Outros tem mesmo é que rebolar para conseguir algo. É o meu caso. Mas acredito que não exista auge eterno, sempre. Há altos e baixos. Cabe a nós saber o tempo e quando reagir. Mas é preciso reagir!

Ouse, arrisque...só não vale mentir! Só no pôquer...

imagem: http://1.bp.blogspot.com/_0vAZYkn09Iw/

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O ruim pode piorar

Quando voar era prazeroso!

A revista Veja desta semana publicou matéria de capa sobre a situação atual dos aeroportos e o sofrimento dos brasileiros que usam o transporte aéreo frequentemente. De acordo com a revista, o ruim pode piorar. Os pátios dos principais aeroportos do País estão saturados, segundo a Anac (agência reguladora da aviação). E o pior de tudo é que as empresas aéreas anunciam investimentos bilionários para colocar mais aeronaves nos céus do Brasil nos próximos anos. Que beleza, hein?! Imagine a situação das salas de embarque? Nem me lembro a última vez que consegui uma cadeirinha para sentar. Aliás, uma pilastra, um cantinho...não tem mais. Outro dia, minha amiga Cris, ao voltar de Natal, disse que não tinha lugar para a mala na esteira. Um absurdo!

Não só isso. Ela acordou às dez para três da manhã para tentar chegar no trabalho pelo menos às 9h30. Quem disse que ela conseguiu? O mesmo aconteceu comigo em janeiro. Era para eu chegar em Brasília no máximo até o meio dia. Cheguei às 16 horas. É realmente muito chato. É certo que a aviação se popularizou. Que bom! Agora todas as classes sociais podem viajar. Mas poderiam ao menos ter melhorado a estrutura. Dizem que a solução é privatizar os aeroportos. É uma emergência.

Com certeza a privatização é a saída pois o nosso governo gasta tanto com bolsas disso e daquilo que não têm condições para custear as obras de ampliação dos aerportos já existentes. E agora? Caberá ao José Serra o pepino, o abacaxi para descascar? Tomara!

"O País quer decolar. como mostram o aquecimento da demanda por passagens e a resposta em investimentos das companhias aéreas. Os brasileiros esperam que não seja o Estado a cortar as suas asas". (Carta ao Leitor - Veja)


imagem: http://blogs.jovempan.uol.com.br/planeta/files/2008/11/pan.jpg

Compras. Só para mulheres.


Amo liquidação. Adoro a palavra "Sale". Já perdi o meu próprio sapato numa dessas promoções loucas e lotada de mulheres frenéticas. Acredite se quiser: os meus sapatos estavam nos pés de outra moça. Morremos de rir disso, é claro.

Como tenho intuição e muita competência para achar roupas, acessórios e sapatos bons em preços melhores ainda, deixarei aqui algumas dicas. Os meus vestidos mais bonitos (e bem acabados) foram comprados numa loja em Londres que não me lembro o nome. Sei apenas o local e lembro muito bem das letras garrafais "SALE". Estou até pensando em colocar um anúncio no jornal de personal stylist e organizer, quem sabe dá certo, já que faço isso normalmente no meu dia-a-dia.

Então, vamos lá. Saiba que liquidação é SALE. É quando as roupas estão com super descontos que podem ser de 30%, 40%, 50%, 70%. Geralmente isso acontece depois do Natal, a partir da segunda quinzena de janeiro.

Se alguém disser que a sua saia de R$ 15 é linda. Não conte o preço, apenas diga Obrigada. De que adianta suar e brigar com a moça ao lado, conseguir pagar e voltar para casa na maior elegância?

Não se irrite quando o vestido lindo que encontrou na promoção custa R$ 3 mil, mesmo sabendo que ele custava antes R$ 10 mil. Jogue uma mentirinha: nem gostei mesmo. E fuja...saia correndo.

Não vale ficar deprimida se encontrou a roupa que comprou há 6 meses por um preço de banana. Passou, passou...

E uma coisa é certa: uma boa compra não tem preço, vamos combinar, né?! Já assistiu os Delírios de Consumo de Beck Bloom?

imagem: http://estiloeumaconstante.files.wordpress.com/2009/05/06

terça-feira, 6 de abril de 2010

Felicidade parcelada

\Uma vez a escritora Martha Medeiros escreveu que não vive quem se economiza, quem quer felicidade parcelada em 24 vezes sem juros. Sei que está na moda esse lance de Casas Bahia, Ricardo Eletron, Ponto Frio...se tornaram populares pois vendem os produtos em suaves prestações. Você não aguenta mais olhar para aquele armário da cozinha mas lá está ele. E ainda há mais 30 mil prestações para pagar. Que felicidade mais capenga! E o pior é que acho que a nossa felicidade é mesmo parcelada. O mundo em que vivemos é arrogante.

Dizem que ser feliz é simples. É um sentimentos que parte de dentro para fora. Mas o simples nunca foi fácil. Pelo menos "para os que possuem um coração no lugar onde tantos possuem uma pedra de gelo. Esses cubos congelantes deveriam estar apenas em um lugar: dentro de um copo com coca cola ainda mais gelada. O que quero ilustra aqui é que quem tem coração se abala com muitas coisas que acontecem fora da nossa casa. Por exemplo, ao ir à padaria e ver crianças cheirando cola no caminho. Poxa, isso me entristece!

Vivemos numa época tensa. Não há espaço para empatia nem para poesia. Nem para a ingenuidade, ternura e identidade. Temos é que ouvir mais Chico Buarque. E Vinícius de Moraes também.

Queria é mesmo saber como conseguimos viver num mundo estúpido como este? Definitivamente somos heróis.


imagem: http://blog.fshark.com/files/2008/12/arrogancia.jpg

Ninguém tem o direito de julgar


“Um pássaro não é definido por estar preso ao chão, mas por sua capacidade de voar.

Lembre-se disso: o seres humanos não são definidos por suas limitações, e sim pelas intenções que tenho para eles, disse Jesus”

(A Cabana, William P. Young)


Acredito que o que acontece, na realidade, é o contrário. Na maioria das vezes, os seres humanos julgam uns aos outros e logo descortinam os defeitos e limitações. Uns não conseguem compreender direito certas coisas, outros são um pouco morosos em questões intelectuais. Uns são ótimos no esporte, mas péssimos em relações humanas. E assim é a normalidade. Ninguém é perfeito nem precisa ser. Temos inúmeras limitações, mas isso não nos faz melhor do que ninguém. E só um ser pode julgar...e esse ser é Ele!


imagem: http://3.bp.blogspot.com/

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Era uma vez um piquenique...

Piquenique em Versailles (França)

Adoro piqueniques. Não estou falando daquela farofada. Gosto de um piquenique...digamos que elegante! Outro dia fiquei desapontada pois tentei ensaiar um e não consegui. Em Brasília deveria-se colocar uma placa de proibido piqueniques. Fui praticamente expulsa do local escolhido e nem estava com frango e farofa. Tinha apenas um saquinho de amendoim, um champanhe, duas taças e uma canga elegantésima preta com bolinhas brancas. Pois bem. Lá fomos para a praça mais poderosa do País: a Praça dos 3 Poderes. Acredite se quiser mas o local está passando por reformas. Imagine aquela terra, uma sujeira! Desistimos. Voltamos para casa.

Já fiz piqueniques em vários lugares do mundo. Londres, Paris...mas em Brasília, as coisas parecem ser diferentes. Às vezes, não encontro lugar para mim nesta cidade. É chato, mas é a mais pura verdade.

Piquenique em Versailles (França)

Uma valsa ao longe



Cinderela é um conto de fada. Depois do baile, ela foi mandada de volta para casa e assumiu novamente o papel de empregada das meio irmãs. Essa pode ser a parte real se for encaixada nos dias atuais. Vamos combinar que o lance do sapatinho é falso, né?! Ainda mais que é de cristal. O príncipe encantado também é uma fábula, naturalmente. "Onde é que vai haver um homem cheio de dinheiro e sucesso que não tem nada mais para fazer além de tirar a mocinha para dançar?". Não foi eu quem disse isso. Juro que li isso em algum lugar. Agora, me diz qual é o problema de muitas de nós mulheres acharem que seus ogrinhos, técnicos de informática, assessores parlamentares, advogados, médicos sejam príncipes reais?! Não me oponho. A vida é muito melhor dessa forma. Acho que estou até ouvindo ao longe uma valsa de Strauss...


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Xanadu....xanaduuuu...lálálá


Ainda bem que existem os filmes. Quando era criança, Xanadu foi o que marcou a minha infância, ao lado de Chorus Line e Grease - nos tempos da brilhantina, é óóóóóbvioooo! Era uma viagem deliciosa pois tentávamos copiar as coreografias de forma fiel. E para completar assaltávamos o armário da mãe, da tia, da avó...pois sem figurino não há apresentação que se preze.

Hoje quero escrever sobre Xanadu. Consegui comprar o filme da minha infância nas lojas Americanas por R$ 12. Não acreditei quando vi. Agora a coleção está completa. Chorus Line consegui pelo mesmo preço há um ano. Mas, na verdade, a sensação não tem preço. É igual a propaganda do cartão Mastecard.

Chegar em casa e colocar o dvd para rodar e curtir aquela viagem não tem preço mesmo. Xanadu foi gravada em 1980, quando eu tinha apenas um ano de idade. Assisti o filme anos depois e tudo se encaixou de forma perfeita. Na época fazia aulas de dança e tinha acabado de ganhar um patins. Parfait! Eu era a Olivia Newton-John...um pouco mais morena, uns 20 anos mais nova...mas tudo bem, me sentia como tal.

As letras das músicas de Xanadu são fantásticas, uma viagem também! Olivia é Kira no filme. Uma musa, filha de Zeus, cujo objetivo é inspirar as pessoas a realizarem os seus sonhos. Mas dessa vez, o destino lhe prepara uma surpresa: ela se apaixona. E isso é contra as regras. O roteiro é meio fraquinho, mas o lance do patins com as músicas e o fato de Kira sair com vida através de uma parede pintada e de repente aparecer e sumir é muito legal. Os "defeitos" especiais são engraçadíssimos.

Mas como umas das músicas mesmo diz...que você deve acreditar que estamos vivendo uma mágica e nada pode nos atrapalhar. Venha pegue nas minhas mãos que você vai saber que sempre estarei na sua mente.

Vale a pena curtir o vídeo! Xanadu é o bicho.