Minha infância foi colorida como uma loja de doces! O final de ano em Minas Gerais era mágico. Talvez o caráter das festas continue o mesmo. E quem mudou foi eu. Algumas pessoas já se foram, outras se juntaram a nós – e agora fazem parte da família, e os mesmos continuam os mesmos, com algumas sutis diferenças. Novas crianças, novos velhos, novos adultos...ainda bem que tudo no mundo é cíclico.
As minhas lembranças estão mais vivas do que nunca. Graças ao meu bom Deus, a memória não é só uma velha louca que guarda coisas velhas, é um diário mágico.
Ao voltar para Brasília, ainda na estrada, lembrava da minha infância no meio de um monte de tranqueiras nas lojas de antiguidades das tias-avós. Era o máximo. Corríamos entre aqueles cucos roucos, telefones que só se vê em filmes de 1930 e móveis que assistiram toda uma geração. A coleção de imagens de santos, anjos e nossas Senhoras era de dar inveja. Resultado: uma das tias nunca vendeu. Aliás, fechou a loja. Não conseguia vender nada.
Mas o melhor de tudo era a imaginação. As casas antigas nos matavam de medo. Mas descobrir um baú cheio de roupas antigas e perucas (acredite se quiser: perucas!) tornavam as nossas brincadeiras verdadeiras cenas de novela da Globo. Saudade de tempos que não voltam!
A liberdade que tínhamos na cidade pequena era outro diferencial. Ser a criança mais livre do planeta não tem preço. Batia perna por todos os cantos, experimentava todos os sorvetes que pudesse e, como nenhuma criança é santa, apertava a campainha da casa dos outros e saía correndo. Vamos combinar, era o máximo!
Saudade. Saudade mesmo do fim de ano em Minas Gerais!
imagem: 2bp.blogspot
As minhas lembranças estão mais vivas do que nunca. Graças ao meu bom Deus, a memória não é só uma velha louca que guarda coisas velhas, é um diário mágico.
Ao voltar para Brasília, ainda na estrada, lembrava da minha infância no meio de um monte de tranqueiras nas lojas de antiguidades das tias-avós. Era o máximo. Corríamos entre aqueles cucos roucos, telefones que só se vê em filmes de 1930 e móveis que assistiram toda uma geração. A coleção de imagens de santos, anjos e nossas Senhoras era de dar inveja. Resultado: uma das tias nunca vendeu. Aliás, fechou a loja. Não conseguia vender nada.
Mas o melhor de tudo era a imaginação. As casas antigas nos matavam de medo. Mas descobrir um baú cheio de roupas antigas e perucas (acredite se quiser: perucas!) tornavam as nossas brincadeiras verdadeiras cenas de novela da Globo. Saudade de tempos que não voltam!
A liberdade que tínhamos na cidade pequena era outro diferencial. Ser a criança mais livre do planeta não tem preço. Batia perna por todos os cantos, experimentava todos os sorvetes que pudesse e, como nenhuma criança é santa, apertava a campainha da casa dos outros e saía correndo. Vamos combinar, era o máximo!
Saudade. Saudade mesmo do fim de ano em Minas Gerais!
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