Tornar-se adulto é muito mais doloroso que nascer. Sair do verão aconchegante de Ibiza e cair direito nos Alpes Suíços é choque térmico na certa. Por isso, choramos tanto ao vir ao mundo pela primeira vez. Por isso, se pudesse optar, prefiriria o pranto ao ter que conviver com a realidade.
Crescer é não mais sentir aquele frio na barriga. Quando se é adolescente sente tudo. Parecem que há milhões de borboletas voando dentro de nós. Era o máximo!
Quando se é adolescente, as noites de sono são verdadeiras pausas para o descanso. Não se deita a cabeça cheia de preocupações no travesseiro. E, neste época de Natal, as férias permitem que o espírito natalino seja resgatado do jeito que merece.
Crescer é não se emocionar mais com tal música que costumava tirá-lo do chão e fazê-lo voar, voar e voar!
Crescer é ver que o mundo é mesmo um moinho, como cantava Cartola. E triturará os teus sonhos tão mesquinhos... "vai reduzir as ilusões a pó".
Ainda bem que ainda me emociono com algumas canções. Obrigada, Cartola!
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