Viajar para o exterior não é todo esse glamour que todos pensam. O turista nunca tem tempo. É incrível. Não tem tempo para dormir. Não há tempo para conhecer tudo o que estava programado. Muito menos tempo para “cair na noite”.
Acredito que o turista feliz é aquele que vai para o Brasil. Nós brasileiros somos bons demais. Recebemos qualquer nacionalidade de braços aberto. Ao contrário do que fazem conosco. Somos tratados como bobos. Tentam explicar algo que já sabemos. Mesmo que seja um detalhe pequeno como o porquê de terem estragado a mala. Ás vezes, a única palavra que queremos ouvir é um “sinto muito”, pois a palavra “desculpe-me” seria esperar demais.
O pior de tudo é viajar em companhias aéreas dentro da Europa. Uma mala grande não é aceitável. O máximo é uma bagagem de 15 quilos. Pronto e acabou. Agora está explicado o porquê do cheiro das européias. É o mesmo sempre. Acho que vestem a mesma roupa 15 vezes. Terrível!
Mas vamos lá para a minha experiências em vôos pela Europa. Depois de passar pelo embarque, ser revistada até a alma, e ver os absorventes íntimos carregados na bolsa nas mãos dos guardas assim que se passa pela barreira eletrônica, daí você pensa, “ah, o pior já passou”. Aí é que se engana! Momentos antes de se entrar no avião, uma enorme fila se forma, e só depois fui entender o porquê da procissão: não há assentos marcados. Fiquei com receio de passar a viagem em pé.
Daí quando enfim entra no avião, você pensa que tirará então aquela merecida soneca. Enganada novamente! O cheiro ruim impregna o avião, as poltronas não baixam o encosto, e o show “do milhão” estás prestes a começar. Lá vai se embora a soneca. E para completar uma criança chorona não se cansa de tanto pranto. Como sofre!
A chacrete-aeromoça então pega o microfone, grita, distribui o cardápio que serve sanduíches fedidos a ovo podre, daí você pensa: estou realmente no contrário do paraíso. Quando pensa que tudo acabou...O comissário ‘teen’ anuncia os prêmios das raspadinhas. Acredite se quiser. Vendem raspadinhas dentro do avião. E se quiser uma é bom que esteja com o dinheiro contadinho. Não há tempo para troco. Para simular o barulho da roleta mágica – que fará de você um milionário -, o comissário-paquito, bate com os dedos no microfone como se estivesse tocando um instrumento. Um show business, acredite se quiser!
Diante tamanho agito, depois de apreciar sanduíches fedidos (eu não, nem se tivesse com uma fome de leão), a senhora do assento da frente, do lado esquerdo (graças a Deus, o meu era o da direita, atrás), regurgita!
É verídico, juro que é verdade. Penso em enviar a história para o programa nosso de todos os domingos, o Fantástico.
Nunca viaje de avião, vá sempre de trem. É uma delícia e super tranquilo.
Acredito que o turista feliz é aquele que vai para o Brasil. Nós brasileiros somos bons demais. Recebemos qualquer nacionalidade de braços aberto. Ao contrário do que fazem conosco. Somos tratados como bobos. Tentam explicar algo que já sabemos. Mesmo que seja um detalhe pequeno como o porquê de terem estragado a mala. Ás vezes, a única palavra que queremos ouvir é um “sinto muito”, pois a palavra “desculpe-me” seria esperar demais.
O pior de tudo é viajar em companhias aéreas dentro da Europa. Uma mala grande não é aceitável. O máximo é uma bagagem de 15 quilos. Pronto e acabou. Agora está explicado o porquê do cheiro das européias. É o mesmo sempre. Acho que vestem a mesma roupa 15 vezes. Terrível!
Mas vamos lá para a minha experiências em vôos pela Europa. Depois de passar pelo embarque, ser revistada até a alma, e ver os absorventes íntimos carregados na bolsa nas mãos dos guardas assim que se passa pela barreira eletrônica, daí você pensa, “ah, o pior já passou”. Aí é que se engana! Momentos antes de se entrar no avião, uma enorme fila se forma, e só depois fui entender o porquê da procissão: não há assentos marcados. Fiquei com receio de passar a viagem em pé.
Daí quando enfim entra no avião, você pensa que tirará então aquela merecida soneca. Enganada novamente! O cheiro ruim impregna o avião, as poltronas não baixam o encosto, e o show “do milhão” estás prestes a começar. Lá vai se embora a soneca. E para completar uma criança chorona não se cansa de tanto pranto. Como sofre!
A chacrete-aeromoça então pega o microfone, grita, distribui o cardápio que serve sanduíches fedidos a ovo podre, daí você pensa: estou realmente no contrário do paraíso. Quando pensa que tudo acabou...O comissário ‘teen’ anuncia os prêmios das raspadinhas. Acredite se quiser. Vendem raspadinhas dentro do avião. E se quiser uma é bom que esteja com o dinheiro contadinho. Não há tempo para troco. Para simular o barulho da roleta mágica – que fará de você um milionário -, o comissário-paquito, bate com os dedos no microfone como se estivesse tocando um instrumento. Um show business, acredite se quiser!
Diante tamanho agito, depois de apreciar sanduíches fedidos (eu não, nem se tivesse com uma fome de leão), a senhora do assento da frente, do lado esquerdo (graças a Deus, o meu era o da direita, atrás), regurgita!
É verídico, juro que é verdade. Penso em enviar a história para o programa nosso de todos os domingos, o Fantástico.
Nunca viaje de avião, vá sempre de trem. É uma delícia e super tranquilo.
Créditos: http://gilgiardelli.files.wordpress.com/
http://gilgiardelli.files.wordpress.com/2008/07/brasil.jpg
Um comentário:
Caraca! Essa cia aérea era low cost mesmo! E algumas vezes até mais rápido. Bjs
Postar um comentário