Quando era criança, a professora pediu que o tema "Janela" fosse o motivo da redação! Pensei: que loucura! O que vou fazer? Achei a tarefa árdua no início. Mas com a ajuda da minha mãe, o pensamento criou asas.
Acabei escrevendo a história de uma janela mineira que assistiu a vários acontecimentos. Aniversários, casamentos, nascimentos, funerais, travessuras, brigas...ai se aquela janela falasse.
A janela ainda existe. Mora num Sobrado lá em Araguari. Acompanhou várias gerações da minha família. E o destino ainda não a aposentou. A casa ainda é nossa e guarda a memória de toda uma ascendência.
Janelas são poderosas. Não importa a idade ou local.
Janelas enxergam os dois lados: dentro e fora. Sabe quem está chegando, mas não avisa.
Janelas são vitrines. E vitrines, como diz Gilberto Gil, são sonhos guardados perdidos em claros cofres.
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