Sentia aquele frio siberiano. Não parava de tremer! Vestia blusa gola rolê e meias de lã. Ainda assim era como se estivesse nua em pleno Alaska.
Você passa dias, semanas, ou até anos com alguém que aquece os seus dias e noites, e a faz derreter. Não é preciso apertar botão nenhum para fazê-la arder. Tudo é quente. Vocês dois são fogo e brasa. E altamente inflamáveis.
Você arde, queima, sente um calor inevitável. As bochechas coram. É um calor latente, atômico – daqueles que podem incendiar uma cidade.
Eis que um dia, tudo acaba! Um dos dois não quer mais. Choque térmico à vista. Um frio de queimar as orelhas. Eu que vivia de minissaia começo a me vestir como se estivesse indo para uma estação de esqui.
Nunca se sentiu tanto frio. Choque térmico! Abominável monstro das neves!
Você perde aquela companhia e com ela todo aquele fogo, transpiração, vivacidade. Que frio! Você planeja jogar 4 horas e meia de squash e se jogar no lago paranoá, numa forma simbólica de choque.
S-U-R-P-R-E-S-A! Eis que surge o “seu” salva-vidas de um metro e noventa e que é a cara do Márcio Garcia. Ele a convida para comer sushi. Oferece um saquê. Acende a lareira. Bota lenha na fogueira. Choque térmico à vista!
Olha para você, já começou a suar de novo. Lá vai eu, arder, queimar, derreter...
Obrigada, JB!
Você passa dias, semanas, ou até anos com alguém que aquece os seus dias e noites, e a faz derreter. Não é preciso apertar botão nenhum para fazê-la arder. Tudo é quente. Vocês dois são fogo e brasa. E altamente inflamáveis.
Você arde, queima, sente um calor inevitável. As bochechas coram. É um calor latente, atômico – daqueles que podem incendiar uma cidade.
Eis que um dia, tudo acaba! Um dos dois não quer mais. Choque térmico à vista. Um frio de queimar as orelhas. Eu que vivia de minissaia começo a me vestir como se estivesse indo para uma estação de esqui.
Nunca se sentiu tanto frio. Choque térmico! Abominável monstro das neves!
Você perde aquela companhia e com ela todo aquele fogo, transpiração, vivacidade. Que frio! Você planeja jogar 4 horas e meia de squash e se jogar no lago paranoá, numa forma simbólica de choque.
S-U-R-P-R-E-S-A! Eis que surge o “seu” salva-vidas de um metro e noventa e que é a cara do Márcio Garcia. Ele a convida para comer sushi. Oferece um saquê. Acende a lareira. Bota lenha na fogueira. Choque térmico à vista!
Olha para você, já começou a suar de novo. Lá vai eu, arder, queimar, derreter...
Obrigada, JB!
Um comentário:
Bom quando acontece esse tipo de coisa e vemos que a vida é cheia de "altas e baixas" temperaturas... arrivederci!
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