Em maio escrevi aqui no blog “Presidiários de Escritório”. Foi uma forma de desabafo, pois me sinto oprimida, sem qualidade de vida e prazer. E para completar, a sonolência não larga do meu pé. É duro, viu?! Pois bem. Lá estava eu, hoje, lendo a Revista Galileu, uma das minhas leituras prediletas e adivinhem qual é a matéria principal? É isso mesmo! O Futuro do Trabalho, a extinção de escritórios e por aí vai. Fiquei de cara. Sou profeta ou quem sabe adivinhadora.
Olha só o sutiã da reportagem (é muito parecido com o meu pensamento):
“Admita: você também não gosta de trabalhar. Passar o dia inteiro sob luzes fluorescentes, tomando café ruim, sentado em uma cadeira desconfortáveis usando um computador velho certamente não faz parte do sonho de infância de ninguém. Admita. E não se sinta culpado. Nossos ancestrais – que nem conheciam as torturas de um escritório – também não eram muito chegados a essa história de trabalho”.
Não digo que o texto é SENSACIONAL pois gosto de trabalhar. Mas concordo que escritório é mesmo uma tortura. Mais tortura ainda é a obrigação em cumprir a carga horária estipulada. Oras, cada um tem um relógio biológico, pô! Acredito que criaram o lance de horas trabalhadas para essas pessoas que não têm responsabilidade nem compromisso com o trabalho. Eu tenho, eu juro, só quero poder acordar mais tarde!
Mas voltando à notícia, vale a pena ler. Vou descrever mais alguns trechos abaixo:
“Para gregos e romanos, colocar a mão na massa era considerada tarefa das classes inferiores e escravos. Domenico de Mais, professor de Sociologia do Trabalho na Universidade La Sapienza de Roma e autor do livro “O Ócio Criativo”, que defende uma abordagem mais lúcida do trabalho, apontou um ponto de convergência em todas as religiões: em nenhuma delas se trabalha no Paraíso. ‘Tenha o Paraíso sido criado pelos Homens, se o trabalho fosse um valor positivo, no Paraíso se trabalharia’, afirma. Ou seja alguma coisa está errada, e não é de hoje”.
SENSACIONAL. Alguma coisa está errada com o autor. Trabalhar é positivo, desde que se trabalhe com prazer. Não concordo com ele.
A reportagem foi muito feliz ao fazer uma previsão do trabalho do futuro. A crise também tem ajudado em tais mudanças. Os próximos anos, segundo a revista, vão consolidar mudanças que vem acontecendo há algum tempo: a busca pela qualidade de vida, a preocupação com o meio ambiente, e a vontade de nos realizarmos como pessoas também em nossos trabalhos.
Os escritórios devem se extinguir em 2020. Mas por um outro lado, as novas tecnologias exigirão que estejamos sempre disponíveis. Só falta colocar um chip de acompanhamento em nós. As empresas não precisarão mais da nossa presença física oito horas por dia (ou mais), mas poderão nos contatar por videoconferência a qualquer instante.
O emprego vai acabar, teremos que nos adaptar, pois o que vai surgir será algo mais racional, moderno e se tudo der certo, prazeroso. Tomara! Vou adorar trabalhar de pantufas. Iupi!!!
Imagem: http://andresantana.files.wordpress.com/2007/06/trabalhando-praia.jpg
Olha só o sutiã da reportagem (é muito parecido com o meu pensamento):
“Admita: você também não gosta de trabalhar. Passar o dia inteiro sob luzes fluorescentes, tomando café ruim, sentado em uma cadeira desconfortáveis usando um computador velho certamente não faz parte do sonho de infância de ninguém. Admita. E não se sinta culpado. Nossos ancestrais – que nem conheciam as torturas de um escritório – também não eram muito chegados a essa história de trabalho”.
Não digo que o texto é SENSACIONAL pois gosto de trabalhar. Mas concordo que escritório é mesmo uma tortura. Mais tortura ainda é a obrigação em cumprir a carga horária estipulada. Oras, cada um tem um relógio biológico, pô! Acredito que criaram o lance de horas trabalhadas para essas pessoas que não têm responsabilidade nem compromisso com o trabalho. Eu tenho, eu juro, só quero poder acordar mais tarde!
Mas voltando à notícia, vale a pena ler. Vou descrever mais alguns trechos abaixo:
“Para gregos e romanos, colocar a mão na massa era considerada tarefa das classes inferiores e escravos. Domenico de Mais, professor de Sociologia do Trabalho na Universidade La Sapienza de Roma e autor do livro “O Ócio Criativo”, que defende uma abordagem mais lúcida do trabalho, apontou um ponto de convergência em todas as religiões: em nenhuma delas se trabalha no Paraíso. ‘Tenha o Paraíso sido criado pelos Homens, se o trabalho fosse um valor positivo, no Paraíso se trabalharia’, afirma. Ou seja alguma coisa está errada, e não é de hoje”.
SENSACIONAL. Alguma coisa está errada com o autor. Trabalhar é positivo, desde que se trabalhe com prazer. Não concordo com ele.
A reportagem foi muito feliz ao fazer uma previsão do trabalho do futuro. A crise também tem ajudado em tais mudanças. Os próximos anos, segundo a revista, vão consolidar mudanças que vem acontecendo há algum tempo: a busca pela qualidade de vida, a preocupação com o meio ambiente, e a vontade de nos realizarmos como pessoas também em nossos trabalhos.
Os escritórios devem se extinguir em 2020. Mas por um outro lado, as novas tecnologias exigirão que estejamos sempre disponíveis. Só falta colocar um chip de acompanhamento em nós. As empresas não precisarão mais da nossa presença física oito horas por dia (ou mais), mas poderão nos contatar por videoconferência a qualquer instante.
O emprego vai acabar, teremos que nos adaptar, pois o que vai surgir será algo mais racional, moderno e se tudo der certo, prazeroso. Tomara! Vou adorar trabalhar de pantufas. Iupi!!!
Imagem: http://andresantana.files.wordpress.com/2007/06/trabalhando-praia.jpg
Nenhum comentário:
Postar um comentário