Li numa revista que em Paris há duas ondas de energias magnéticas que se encontram. Uma vai de Borgonha à Floresta de Fontainebleau e a outra liga Reims (em Champagne) a Chartres (em Eure-et-Loir). Segundo a especialista francesa em radiestesia e feng shui que fez a constatação, os três lugares em Paris que mais concentram toda essa energia e não podem deixar de ser visitados são a Place dês Vosges, a Igreja de Saint-Julien-le-Pauvre e a Catedral de Notre Dame.
Isso me fez lembrar os momentos que estive em Paris. E agora, muito do que senti fez sentido. A Place dês Vosges, por exemplo, é a praça mais agradável em minha opinião. É a mais antiga praça de Paris, sendo projetada em 1605. A especialista francesa mencionou que ela é rica em energias terapêuticas – o que revitaliza qualquer pessoa, melhorando o bem-estar. A dica dela: “Sente e esqueça da vida”.
E o melhor de tudo: foi o que fiz. Sentei, sem esperar nada, e esqueci da vida. Imaginei o grande escritor Victor Hugo sentado bem ali, num daqueles bancos, ladeado de árvores e da bela construção arqueada, em cor laranjada e janelas de sótão – que sempre me fazem lembrar a casa onde as crianças do filme Peter Pan moravam.
Aos domingos, músicos dão um tom especial a Place dês Vosges: interpretam Beethoven, Bach, Mozart. Quem não sabe o significado da palavra beleza pode aprender em segundos lá. Pode apostar!
Os outros dois lugares citados estão localizados um do lado do outro. Da Igreja de Saint-Julien-le-Pauvre se vê a Catedral de Notre Dame. Neste dia, em especial, resolvi passear sozinha por Paris. Foi o dia do roteiro das igrejas. Conheci várias, e claro, não deixei de fazer os três pedidos de praxe ao entrar pela primeira vez numa igreja em que nunca pisei. Como não consegui entrar na lotadíssima Notre Dame (meu desejo de subir as escadas até a torre ficará para outra vez), sentei-me num banco na praça Square Viviane onde está construída a Saint-Julien-le-Pauvre. Tive que me contentar e observar a construção gótica de fora mesmo! Embora aqueles belos vitrais tenham assistido grandes acontecimentos, ficar numa fila imensa e perder tempo não faziam parte dos meus planos.
O que me restou mesmo foi ficar imaginando a torre onde morava Quasímodo, o personagem da ficção de Victor Hugo, O Corcunda de Notre Dame. Segundo a especialista francesa, o ponto onde está a Igreja – na Île de la Cité – é considerada o coração magnético de Paris por ser o local de cruzamento das duas linhas energéticas. Paris nasceu em Cité. Na frente da Catedral de Notre Dame, no chão, está uma placa de bronze que marca o ponto zero da cidade.
Outro ponto interessante citado é a Igreja mais antiga de Paris, construída em 1220, a Saint-Julien-le-Pauvre. Li que lá há concertos lindos à noite. E, que neste local, a forte linha espiritual é imensa.
Paris é conhecida por ter o grandioso monumento Torre Eiffel, pelo melhor sistema de metrô do mundo, por ser a “Cidade Luz”, pelos passeios nos famosos Bateaux Mouches (barcos) no Rio Sena, por ser uma das cidades mais românticas do mundo. Mas o que muitos esquecem mesmo é de parar e ouvir Paris, sentir Paris, e apreciar Paris de outra forma. Vestem a roupa de turista frenético, empurram no metrô, tiram fotos mesmo sem saber.
É preciso respeitar Paris (aliás é preciso respeitar o mundo). Ainda mais agora que descobriram – que além do bem-estar -, a “Cidade Luz” tem um astral diferente.
Carolina Cascão
Isso me fez lembrar os momentos que estive em Paris. E agora, muito do que senti fez sentido. A Place dês Vosges, por exemplo, é a praça mais agradável em minha opinião. É a mais antiga praça de Paris, sendo projetada em 1605. A especialista francesa mencionou que ela é rica em energias terapêuticas – o que revitaliza qualquer pessoa, melhorando o bem-estar. A dica dela: “Sente e esqueça da vida”.
E o melhor de tudo: foi o que fiz. Sentei, sem esperar nada, e esqueci da vida. Imaginei o grande escritor Victor Hugo sentado bem ali, num daqueles bancos, ladeado de árvores e da bela construção arqueada, em cor laranjada e janelas de sótão – que sempre me fazem lembrar a casa onde as crianças do filme Peter Pan moravam.
Aos domingos, músicos dão um tom especial a Place dês Vosges: interpretam Beethoven, Bach, Mozart. Quem não sabe o significado da palavra beleza pode aprender em segundos lá. Pode apostar!
Os outros dois lugares citados estão localizados um do lado do outro. Da Igreja de Saint-Julien-le-Pauvre se vê a Catedral de Notre Dame. Neste dia, em especial, resolvi passear sozinha por Paris. Foi o dia do roteiro das igrejas. Conheci várias, e claro, não deixei de fazer os três pedidos de praxe ao entrar pela primeira vez numa igreja em que nunca pisei. Como não consegui entrar na lotadíssima Notre Dame (meu desejo de subir as escadas até a torre ficará para outra vez), sentei-me num banco na praça Square Viviane onde está construída a Saint-Julien-le-Pauvre. Tive que me contentar e observar a construção gótica de fora mesmo! Embora aqueles belos vitrais tenham assistido grandes acontecimentos, ficar numa fila imensa e perder tempo não faziam parte dos meus planos.
O que me restou mesmo foi ficar imaginando a torre onde morava Quasímodo, o personagem da ficção de Victor Hugo, O Corcunda de Notre Dame. Segundo a especialista francesa, o ponto onde está a Igreja – na Île de la Cité – é considerada o coração magnético de Paris por ser o local de cruzamento das duas linhas energéticas. Paris nasceu em Cité. Na frente da Catedral de Notre Dame, no chão, está uma placa de bronze que marca o ponto zero da cidade.
Outro ponto interessante citado é a Igreja mais antiga de Paris, construída em 1220, a Saint-Julien-le-Pauvre. Li que lá há concertos lindos à noite. E, que neste local, a forte linha espiritual é imensa.
Paris é conhecida por ter o grandioso monumento Torre Eiffel, pelo melhor sistema de metrô do mundo, por ser a “Cidade Luz”, pelos passeios nos famosos Bateaux Mouches (barcos) no Rio Sena, por ser uma das cidades mais românticas do mundo. Mas o que muitos esquecem mesmo é de parar e ouvir Paris, sentir Paris, e apreciar Paris de outra forma. Vestem a roupa de turista frenético, empurram no metrô, tiram fotos mesmo sem saber.
É preciso respeitar Paris (aliás é preciso respeitar o mundo). Ainda mais agora que descobriram – que além do bem-estar -, a “Cidade Luz” tem um astral diferente.
Carolina Cascão
Eu e o meu primo na Place dês Vosges
Músicos na Place dês Vosges
Catedral de Notre Dame
Notre Dame
Igreja de Saint-Julien-le-Pauvre
Na frente da Igreja de Saint-Julien-le-Pauvre
Praça Square Viviane
"Paris não é apenas uma cidade para quem quer ou para quem pode. É para quem merece. Uma pessoa pode querer ir e pode até ir. Mas se não merece, nada adianta. Há várias pessoas que já foram a Paris, pensam conhecer a cidade, mas na verdade não a conhecem. Não no sentido bíblico da palavra. Não penetram em seu corpo, não partilham seus prazeres, não sentiram o êxtase que frutifica em emoções e íntimas revelações (...)" - Lucia Helena Machado
Domingo na praça mais antiga de Paris!
Um comentário:
Muito bom, adorei.
Paris é isso. É viver Paris.
bjs
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