Uma vez conheci um jornalista estrangeiro que me chamava de Carolina sapatos de rubi por causa do meu belo par de sapatos vermelhos. Achei o máximo! Fizemos uma turma bacana de jornalistas no setembro de 2007 em Belo Horizonte (MG). E eu fiquei conhecida como Carolina sapatos de rubi por causa do simpático Jeb, que era mais brasileiro que muito brasileiro por esse País a fora. Me senti poderosa, a própria Dorothy do filme “O Mágico de Oz”.
Sapatos vermelhos são poderosos. E mágicos. Os de Dorothy tinham lantejoulas. Os meus são de verniz. Alguns xadrez. E um, em especial, possui um laço de cetim e um coração na sola. Um charme, mas não são mágicos. Os de Dorothy eram enfeitiçados e a protegiam da bruxa má. Ainda bem, a garota viveria muitas aventuras. Precisava estar munida, mas os sapatos, só eles, bastava!
Dorothy quer voltar para a fazenda onde mora com os tios. Não sabe como. Por isso, vai atrás do Mágico de Oz. Segundo informações, ele sabe o caminho. Nessa jornada, ela faz três grandes amigos: um leão covarde, um homem de lata e um espantalho. Uau, formou-se um exército. O exército da amizade. Tem algo mais forte?! A união é capaz de derrotar qualquer soldadinho de chumbo.
Depois de muita aventura, decepções, encontros, tristezas e alegrias, Dorothy percebe que o caminho de volta para casa sempre esteve na sapatilha de rubi.
Acredito que todos nós temos um sapato de rubi, amarelo, azul, preto, lilás. Sentimos-nos deslocados de vez em quando. Achamos que a vida perdeu sentido. E não prestamos atenção que existe um sapato rubi ali piscando para você. Basta prestar um pouco mais de atenção e calçar tudo o que precisamos resgatar, seja proteção, seja liberdade ou coragem. Não abandone os seus sapatos de rubi ao longo da aventura desvairada da vida.
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