quinta-feira, 28 de maio de 2009

Mulher+Paixão= sorvete de creme


Li uma vez que a mulher quando está apaixonada vira um sorvete de creme. Alguém a come quando e como quer e talvez jogue fora a casquinha com a alma dela dentro. Credo!!!

Está vendo? Não é culpa minha me proteger tanto. Leio demais, até em excesso, acho eu. E outra: não quero virar sorvete de creme não.

Das duas uma: ou eu paro de ler tanto ou tento não guardar tanta informação na cachola. O autor que escreveu o lance do sorvete diz que, ainda assim, apaixonar-se é maravilhoso. É como andar e ver as cataratas do Niágara. Uma vez na vida todos devemos ir lá para conhecer. Ou quem sabe, duas ou três vezes. Mas depois da trigésima vez, deveríamos considerar a ideia de fazer uma terapia.

"Assim divirta-se apaixonando-se, enquanto for menina (o que na Itália significa até 34 anos, de acordo com o ISTAT). Vivam todas as histórias de amor de novela, se quiserem. Até satisfazer a vontade. Depois basta".

Tenho medo de paixão. E olha que sou bem corajosa e brava. Para mim, paixão é como a digestão: dura pouco. E, às vezes, é muito pesada. A paixão nos dá momentos de grande felicidade, mas também de fraqueza. Basta uma desatenção qualquer que caímos em profunda depressão. E atire a minha pedra quem acha que estou enganada!!!


imagem: http://flordomar.no.sapo.pt

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