domingo, 10 de maio de 2009

A baladeira de balonê

Hoje em dia, sair para se divertir é ir para a balada. Baladeiros e baladeiras de plantão estão em todas, não importa o dia, se é domingo ou segunda-feira. Não acho bonito ser baladeira ou baladeiro. Mas se eu tivesse vivido na época do Beatles seria baladeira. A maior delas. Me descabelaria. Seria carregada pela polícia. Faria plantão no aeroporto e acho que desmaiaria no primeiro aceno de um dos garotos de Liverpool. E dos quatro integrantes, faria um pôster do Paul McCartney.

Exagerei! Não faria nada disso não. Mas que seria a maior baladeira da década de 60, ah isso sim! O meu modelito rodado em estampas diversas seria o maior sucesso das matinês e dos encontros nos drive-ins. Dependendo do tema do filme, um ar um pouco mais selvagem, do tipo Olívia Newton John, pós-patricinha, no final de Grease – Nos tempos da brilhantina, incrementaria o meu “look” do dia. Exagerei de novo!


É sábado à noite. Estou aqui no meu incrível computador feliz da vida e sem a menor disposição para me juntar aos baladeiros da cidade. Já me diverti por hoje. Encontrei as amigas, joguei conversa fora e comi até encher as tampas. O dia fechou as suas cortinas. A noite deu o ar da graça e a minha cama me convida para uma grande balada: a balada dos sonhos. Esse aí, meus caros amigos, não tem preço. Quem sabe lá não consigo assistir a um show dos Beatles?! Ou quem sabe voar com a Lucy e seus diamantes na música “Lucy in the sky with diamonds”?!

Mas acho que prefiro caminhar pelos campos de morango de “Strawberry Fields Forever”! Topa? Nem sempre tudo é real mesmo, por que esperar?!

imagens: http://2.bp.blogspot.com/
http://www.beatles4ever.co.uk/

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