Tudo o que você sempre quis quando crescesse era ser livre e independente. “Ganhar” o mundo. Você tem sede da vida. E daria tudo para apreciá-la num copo de martini, uísque, margarita...sei lá. A escolha é sua. Daí, você estuda muito, é orgulho da família, se forma e arruma um emprego. “Você não sabe o quanto caminhei para chegar até aqui”. Depois do quinto emprego, você desiste: “percorri milhões de milhas” e sou um adulto que está confinado num escritório.
Escolhi o jornalismo pois assim não viveria nenhuma rotina. A cada dia seria uma história diferente. Acabei abandonando os empregos que realmente me fazem me sentir jornalista: televisão, rádio, jornal, nem pensar! Não tenho competência para ser pobre, me perdoem o comentário. Acabei me tornando assessora de imprensa, logo uma adulta confinada num escritório. (Acho que se eu consegui voltar para a televisão, não penso duas vezes)
Aí, de vez em quando, não devo ser a única, você sente raiva pois o dia está radiante lá fora e, com certeza, há pessoas desfrutando disso. Daí, você cai na real: ah, não, que sentimento feio, aquelas pessoas podem estar desempregadas. É muito pior.
Eureka! De repente, você tem a ideia brilhante: abrir uma franquia de bichos de pelúcia no shopping, ou quem sabe, construir um pousada mineira em Búzios. O maior barato. O café-da-manhã seria regado a pão-de-queijo e broa de fubá. A sobremesa do almoço teria uma mesa farta de doces de Minas Gerais, o de leite, goiaba com queijo (Romeu e Julieta). Carioca nenhum botaria defeito. Minas agora teria mar. Mar e pão-de-queijo. Adorei a ideia. Mas gosto também da butique de bichos de pelúcia. Aquelas araras cheias de roupinhas com cheiro de chiclete são um charme.
Só não topo vender côco na praia. Uma vez um amigo meu fez a proposta: já que estamos cansados dessa vida, vamos vender côco na praia? Respondi: jamais. Deus que me perdoe!
Já tive uma ideia muita esquisita. A coisa foi séria, juro. Eu e outro amigo, queríamos comprar um barco de pescador lá na Bahia. Ele disse que eu nem precisava ir para a pescaria...Quase topei! Imagine...pense...
Bom, sou uma adulta que trabalha (você também é). E tudo isso porque estudei e trabalhei para chegar até aqui. Esse é o prêmio que você ganha por ser inteligente e responsável. A vida não é justa...
"Estava procurando um emprego
E então eu encontrei um emprego
E o céu sabe que eu estou arrasado agora
Na minha vida
Por que eu desperdiço um tempo precioso
Com pessoas que não se importam
Se eu estou vivo ou morto?"
(trecho traduzido da música dos The Smiths: "Heaven Knows I´m miserable now)
imagem: http://www.teclasap.com.br/
Escolhi o jornalismo pois assim não viveria nenhuma rotina. A cada dia seria uma história diferente. Acabei abandonando os empregos que realmente me fazem me sentir jornalista: televisão, rádio, jornal, nem pensar! Não tenho competência para ser pobre, me perdoem o comentário. Acabei me tornando assessora de imprensa, logo uma adulta confinada num escritório. (Acho que se eu consegui voltar para a televisão, não penso duas vezes)
Aí, de vez em quando, não devo ser a única, você sente raiva pois o dia está radiante lá fora e, com certeza, há pessoas desfrutando disso. Daí, você cai na real: ah, não, que sentimento feio, aquelas pessoas podem estar desempregadas. É muito pior.
Eureka! De repente, você tem a ideia brilhante: abrir uma franquia de bichos de pelúcia no shopping, ou quem sabe, construir um pousada mineira em Búzios. O maior barato. O café-da-manhã seria regado a pão-de-queijo e broa de fubá. A sobremesa do almoço teria uma mesa farta de doces de Minas Gerais, o de leite, goiaba com queijo (Romeu e Julieta). Carioca nenhum botaria defeito. Minas agora teria mar. Mar e pão-de-queijo. Adorei a ideia. Mas gosto também da butique de bichos de pelúcia. Aquelas araras cheias de roupinhas com cheiro de chiclete são um charme.
Só não topo vender côco na praia. Uma vez um amigo meu fez a proposta: já que estamos cansados dessa vida, vamos vender côco na praia? Respondi: jamais. Deus que me perdoe!
Já tive uma ideia muita esquisita. A coisa foi séria, juro. Eu e outro amigo, queríamos comprar um barco de pescador lá na Bahia. Ele disse que eu nem precisava ir para a pescaria...Quase topei! Imagine...pense...
Bom, sou uma adulta que trabalha (você também é). E tudo isso porque estudei e trabalhei para chegar até aqui. Esse é o prêmio que você ganha por ser inteligente e responsável. A vida não é justa...
"Estava procurando um emprego
E então eu encontrei um emprego
E o céu sabe que eu estou arrasado agora
Na minha vida
Por que eu desperdiço um tempo precioso
Com pessoas que não se importam
Se eu estou vivo ou morto?"
(trecho traduzido da música dos The Smiths: "Heaven Knows I´m miserable now)
imagem: http://www.teclasap.com.br/
Um comentário:
Carol
vou te indicar 2 livro
1 - Pai rico, pai pobre
2 - O homem mais rico da babilônia
e se precisar de um sócio é só me avisar
bjs
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